Entre o abismo e a escuridão
Meus passos escritos no chão
Andando em outra direção
Quebrando o explicável
Perdendo o que restava de razão
O mundo não é meu
Não fui eu quem escolheu
Sorrir tão sem graça
Sentada em uma praça
Vendo uma criança se balançar
Queria a inocência que ela tem
Brincar, não ter medo de nada
A não ser do bicho papão
Comer sentada no chão
Com as próprias mãos
Não sentir solidão
Meus passos escritos no chão
Andando em outra direção
Quebrando o explicável
Perdendo o que restava de razão
O mundo não é meu
Não fui eu quem escolheu
Sorrir tão sem graça
Sentada em uma praça
Vendo uma criança se balançar
Queria a inocência que ela tem
Brincar, não ter medo de nada
A não ser do bicho papão
Comer sentada no chão
Com as próprias mãos
Não sentir solidão
Ser mais eu
Sem ter que pedir atenção
Ser só eu
Sem juízo ou sem razão
Ser só eu e o meu coração
ALINE OLIVEIRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário