A existência fútil do ser
Andar entre vales e montanhas
Fazer da sua vida tramas
Como uma aranha a traçar uma teia no universo
Escrever meus medos em versos
Fazer da insanidade razão
Brigar pelo pão
Matar a minha sede deitada em uma rede em outra estação
Outono ou verão?
Ver o tempo lamber o suor de meu rosto
Escrevendo linhas de expressão
Cair entre os meus sonhos e então
Ver que foi tudo verdade
Andei na areia onde dorme as sereias
Brindando o mar
O mesmo mar
Que os meus pés a molhar
Fazem eu melhor me tornar
Salgada nada estragará
Salgada de água do mar
ALINE OLIVEIRA
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